Sob o impacto da I Bienal Internacional de São Paulo, e da delegação dos artistas construtivistas suíços, principalmente Max Bill, surgiu em São Paulo o movimento concreto. O grupo inicial era formado porWaldemar Cordeiro, Lothar Charoux, Geraldo de Barros,Luiz Sacilotto, Kazmer Féjer, Anatol Wladyslaw eLeopoldo Haar, artistas que desde a década anterior realizavam experiências com a abstração, abandonando a representação da realidade em suas obras. A arte representativa não respondia às novas questões do mundo industrial. Era necessária uma nova forma de arte, que pensasse e agisse diretamente na sociedade contemporânea.
A exposição do Grupo Ruptura em 1952 e o manifesto do grupo publicado no mesmo ano, representam a abertura para um novo caminho de debate, instaurando-o no interior das próprias vertentes abstratas. O manifesto, redigido por Cordeiro e diagramado por Haar, e que parece ter causado maiores reações do que os próprios trabalhos apresentados estabelece uma posição firme contra as principais correntes da arte no país.
Em termos gerais, o grupo defende a autonomia de pesquisa com base em princípios claros e universais, capazes de garantir a inserção positiva da arte na sociedade industrial. Para um artista concreto, o objeto artístico é simplesmente a concreção de uma idéia perfeitamente inteligível, cabendo à expressão individual lugar nulo no processo artístico.
Algumas das obras pertencentes ao Grupo Ruptura:
Fig. 1 - Geraldo de Barros, Fotograma, 1993
Fig. 2 - Geraldo de Barros, Fotograma, 1994
Fig. 3 - Judith Lauand, Abstração
Fig. 4 - Luiz Sacilotto, Concreção
Fig. 5 - Waldemar Cordeiro
Fig. 6 - Ligia Clark, Caranguejo, 1963
Fig. 7 - Lothar Charoux, Untitled 1957
Fig. 8 - Lothar Charoux, Untitled, 1970
Fig. 9 - Luis Sacilotte, 19852
Fig. 10 - Luis Sacilotte, Composition
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